segunda-feira, 20 de junho de 2016

sexta-feira, 17 de junho de 2016

A tal da disciplina e a base do autocoaching

Muito bem, subindo o nível da autocrítica: quantos objetivos você traçou pra você mesma e quantas desculpas você criou para não atingi-los ou postergá-los? 

Você quer mudar de vida? Faça por onde. Você sabe o que tem que fazer: planos, metas, monitoramento e disciplina. Quer culpar o descompasso da vida? A ausência de facilitadores? Muito bem, agora encare o espelho e veja que voltou pro seu lugar de conforto. Está confortável com essa imagem? Não deveria. Não espere nada de ninguém que não de você mesma. Essa é a atitude que te leva pra satisfação. E você tem tido muita fome, muita sede, muito resmungo e pouca satisfação, não é mesmo?

Estava me perguntando coisas banais do tipo: como eu saio desse corte de cabelo? Como saio desse círculo vicioso? Ah, menina-moça... no fundo você sabe que a caminhada é dura, sempre. Às vezes um atalho só te faz dar mais voltas e chegar muito atrasada. O que fortalece, fortalece. O que é desperdício de energia é apenas desperdício de energia. Conte com os erros, dentro da margem. Faça e refaça as contas. Avalie. Stick to the plan. Reformule e não se omita.



Vou falar de novo: não se omita.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

To love and to treat me right

Pensando aqui no que isso significa, no final das contas. Identifico a vontade de mais, a insatisfação e a urgência. Gostaria não precisar analisar, retorcer e justificar pra mim mesma que isso não é aquilo, que existe uma carência A que se transforma numa expectativa B, etc. Não gosto de cometer injustiças, nem comigo mesma. Sei que faz parte da autocrítica esse movimento pendular dos argumentos, mas me pergunto pra que lado essa balança realmente pesa.

Ai, as dores

Dói aquela sensação de não ter ninguém pastoreando meu bem estar. Dói saber e sentir falta de reciprocidade na maneira como eu amo e trato as pessoas. Dói me refutar também na perspectiva de que esse pensamento pode estar distorcendo tantas boas energias que me fazem sentir no fluxo das conspirações do universo a meu favor. Dói ter aquela música ainda tocando na minha cabeça me aconselhando a nunca mais me entregar feito criança.

Eu sei que meus pais se sentem desamparados também e eu me sinto péssima por não poder mais ser essa peça que falta. Não posso porque o limite disso é o meu bem-estar, é a minha saúde emocional e psicológica. Infelizmente eles não são bons em observarem isso por mim já há muito tempo e eu tive que passar por um processo com meu pai e agora estou passando um processo com a minha mãe. Brigar sutilmente por respeito. 
Brigar bravamente por respeito. Brigar por justiça e por respeito. Brigar, brigar, brigar. É desgastante.

E já me doem as dores deles, como minhas hoje, além dos problemas que sempre ocuparam minha cabeça. Dói pensar que eles perderam os pais e me dói muito mais lembrar que já de criança pensava que a morte era resposta de sorte para problemas da vida, pois resultaria numa ausência de dores constantes. Dói. E eu queria honestamente conforto e sossego. Não consigo imaginar - retomando o título aqui - uma relação afetiva que me permita uma boa tratativa, amor, conforto, amparo, carinho, preocupação sem esse papel maldito de orientadora e resolvedora de problema dos outros. Não sinto reciprocidade e isso é uma merda, porque não quero cobrar ninguém, mas sinto que sempre tem fiado dos outros na minha conta. Pronto, falei.

Eu sinto falta de algo que não existe e que talvez nunca tenha existido na forma em que eu anseio. Mas traz algum sabor à boca, algum cheiro familiar, um conforto e um amparo. Conversando com TC, ela me falou do sentimento de culpa constante. Sim, ela está fazendo terapia e toda a coisa paralela sobre as nossas histórias me faz pensar muito, sempre. Talvez por isso que tenha ficado mais à flor da pele ainda depois de ter jantado com ela na sexta.

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Parei, olhei umas fotos no facebook das minhas últimas viagens. Foi exatamente assim que a janta com TC terminou. Tenho tempo só pra ser feliz.


sexta-feira, 10 de junho de 2016

Sonhos malucos

Campos de capricórnio, pirâmides, avaliações EM cervejas e muitos recados espalhados. Como será que minha cabeça tem organizado os eventos do mundo?

Procurei muito. Não achei.

O nome disso é dormência e passa com o acerto da circulação.