terça-feira, 24 de março de 2015

Sobre parábolas e equilíbrio

Imagem: Partes de uma parábola

A parábola passa pelo eixo de simetria entre o ponto de foco e a linha diretriz. É a curva plana definida como o 
 o conjunto dos pontos que são equidistantes de um ponto dado (chamado de foco) e de uma reta dada (chamada de diretriz). 
A parábola normalmente é confundida com a fábula, talvez pelo teor moralizante em seu conteúdo. É o vértice.
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A noção de equilíbrio pela física, depende: (1) da posição da maior parte da massa do sistema e (2) distribuição de massa do sistema em relação às distâncias ao ponto de apoio. Massa do sistema deve estar igualmente distribuída ao redor do ponto de apoio.

Pela química, acho mais difícil. Tem alguma coisa a ver com processos que não se completam, reversibilidade das reações e a escassez de reagentes.

Pela psicologia e pelas outras místicas que trabalham idéias energéticas e sistêmicas... bom, deixa esse assunto pra um dia de cerveja.

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sexta-feira, 20 de março de 2015

Quando a utopia cai ao chão

(...)
 

- "Você nao aprendeu que no capetalismo você só é dono de alguma coisa quando você compra ela?"

[Não quis contar pra ele sobre a parte da herança, pra não chatear mais.]

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Talvez eu devesse parar de vender ideologias.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Para não esquecer

A: (...) você tem uma colherzinha?
B: Uma colherzinha? Você quer uma colherZINHA, então. Não pode ser só uma colher?

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Meça suas ambições, parça.

quinta-feira, 12 de março de 2015

As referências, não esquecer das referências!






Texto de Maria Lacerda de Moura, publicado em 05/01/1928 no jornal O Combate


Feminismo? Caridade?


A palavra "feminismo", de significação elástica, deturpada, corrompida, mal interpretada, já não diz nada das reivindicações feministas. Resvalou para o ridículo, numa concepção vaga, adaptada incondicionalmente a tudo quanto se refere à mulher. Em qualquer gazela, a cada passo, vemos a expressão "vitórias do feminismo" – referente, às vezes, a uma simples questão de modas! Ocupar uma posição de destaque em qualquer repartição pública, cortar os cabelos "à la garçonne", viajar só, estudar em academias, publicar um livro de versos, ser "diseuse", divorciar-se três ou quatro vezes, pelas colunas do "Para Todos", atravessar a nado o Canal da Mancha, ser campeã de qualquer esporte. – tudo isso consiste "nas vitórias do feminismo", vitórias que nada significam perante o problema da emancipação integral da mulher.
 A verdadeira emancipação é posta de lado
É uma tática bem manejada. Enquanto as mulheres se contentam com essas "vitórias", a sua emancipação é posta de lado ou nem chega a ser descoberta pelos tais reivindicadores de direitos adquiridos... E essas reivindicações não se podem limitar a ação caridosa ou a um simples direito de voto que não vem, de modo algum, solucionar a questão da felicidade humana e se restringirá a um número limitadíssimo de mulheres. Aliás, quando os homens sérios retiram-se, num ostracismo voluntário, dessa política de latrocínios oficializados, desse bacanal parasitário, desse despudor em se tratando dos negócios públicos; quando se decreta, positivamente a falência, o descrédito do parlamentarismo em toda uma sociedade em plena decomposição, – é agora que a mulher acorda e sai correndo atrás do voto, coisa que deveria ser reivindicado a cem ou duzentos anos atrás... o supõe, ingenuamente, estar cuidando dos interesses femininos ou dos interesses sociais.


 A solução para os problemas humanos não é a caridade
E quando chegamos à conclusão de que a caridade humilha, deprecia, desviriliza; desfibra a quem dá e a quem recebe; quando sentimos que a solução para os problemas humanos não é a caridade que sufoca todas as fibras interiores de que tira, às faces escancaradas da miséria, as sobras, o supérfluo; a caridade que estrangula todas as energias latentes daquele que estende as mãos para receber, servilmente, o que sobra das orgias e da exploração dos que vivem à custa do trabalho alheio; quando por si mesma, a moral de que se alimenta a sociedade vigente decreta a falência, essa moral odiosa, de classes de ricos piedosos e de pobres a receberem esmolas, de exploradores caridosos e explorados calculadamente vigiados pela força armada, mantenedora da passividade exterior e da revolta latente dos ilótas modernos; essa moral farisaica que, para os ricos aconselha a caridade, a distribuição ostentosa do supérfluo adquirido à custa do suor proletário, e para os pobres recomenda a resignação passiva, o receber humildemente as sobras que espirram, por acaso, das mesas dos ricos e olhar ainda agradecidos, para essas mãos orgulhosas que se divertem nas caridades exibicionistas dos salões elegantes, tirando partido das misérias sociais para o seu prazer; quando novas fórmulas de uma moral mais pura se nos apresentam para outra organização social de mais eqüidade, – ainda a mulher está convencida de que a sua mais alta missão na vida é a caridade e só conhece a questão social através da caridade, mas, dessa caridade de chás, tangos e requebros nos salões... 
Gastam somas fabulosas com a construção de igrejas e exploram torpemente os criados 
Essa mesma mulher que reparte altas somas para a construção de igrejas ou "creches" religiosas, explora, torpemente, os criados, a cozinheira, a lavadeira, a costureirinha contratada para trabalhar em sua casa, horas e horas, sob o olhar impertinente da mundana ociosa, da criatura virtuosíssima que, pelas colunas da imprensa, espalma as mãos dadivosas consolando os infelizes, os mal instalados na vida... Dá por um chapéu, por uma pluma, um brinco, um vestido de baile, um leque, uma sombrinha, uma jóia, por qualquer fantasia, somas fabulosas, inacreditáveis, entretanto, exerce pressão vergonhosa sobre a sua bordadeira que lhe cobra uma miséria por qualquer trabalho feito com sacrifício inaudito, em horas triturantes de agonia, à noite depois de exausta do trabalho diário do atelier – no qual também já lhe tiraram gotas de sangue, na amargura da exploração pelo salário quotidiano. 
Chora ante o ecran do cinema e fica impassível ante as injustiças sociais 
Sentimentalismo de epiderme que faz chorar ante o écran do cinema e, todavia, soluça em torno da elegância caridosa, toda a miséria ciclópica da luta pela vida e ela não vê, não quer ver o sofrimento milenar da mulher proletária, calculadamente cultivada a sua ignorância através do pão duro de cada dia, no trabalho exaustivo da fábrica, das oficinas e no lidar doméstico – servindo à ociosidade farta da alta sociedade ou dos bordéis do vício elegante. A piedade das senhoras caridosas não vê, não sabe da luta dantesca de uma pobre moça do povo que resvala na miséria mais negra se não cai nos braços escancarados da prostituição "necessária" nesta sociedade bestial e moraliteísta. A atividade da mulher elegante só sabe votar-se a essa caridade exibicionista dos salões iluminados, onde ostenta a sua beleza e sentimentos problemáticos de uma bondade estudada no espelho... A mulher é vaidosa e comodista e os psicólogos femininos preocupados em agradar, em fazer psicologia de "boudoir" – não perscrutam, não querem ver a falsidade dos altos sentimentos caridosos do mundanismo elegante. Prefere continuar a sofrer as conseqüências do seu servilismo, da sua submissão a desenvolver o caráter, as faculdades de iniciativa para lutar contando com as suas próprias energias. Procura conservar o seu parasitismo dourado, indiferente aos males sociais: é odalisca e cortesã, mas, vai à Igreja, em horas chics, rezar pelo próximo e, dançando um passo moderno, exerce a caridade. Como é odiosa e perversa essa caridade! 
Civilização de protetores e protegidos 
E a mulher duplamente escravizada não compreendeu que é necessário sim, alevantar o ânimo abatido do que luta, do que pensa sucumbir aos embates da injustiça social, dar-lhe meios de subsistência pelo próprio esforço e fazer dele um indivíduo capaz de ver a casta civilização de fartos e famintos, de ociosos parasitas vivendo à custa do sacrifício alheio, civilização de protetores e protegidos, de lobos e cordeiros, em que os mais altos sentimentos se confundem com as mais torpes baixezas, de chibata azorrague, de avariose e cafetismo, de excesso de ociosidade e excesso de miséria. E tudo, inclusive, principalmente a literatura, essa literatura nefasta, de elogios, de louvores incondicionais, literatura odiosa endeusando a fêmea, literatura à Júlio Dantas tudo contribui para o cultivo sistemático da pieguice, de chiliques e requebros, do falso sentimento, do sentimentalismo para o público. E o raciocínio, por si obscurecido através da escravidão feminina secular, da tutela dos dogmas e da moda, dos prejuízos e da rotina, fecha-se sob a chuva de galanteios, de frases feitas. E a mulher esquece-se de que tem mais alguma coisa além da sua carne, do seus contornos perturbadores. Deixa de ser mulher para ser apenas o animal do homem. A grande miséria, a enorme dor das injustiças sociais vive ao seu lado e a mulher desvia o olhar para poder divertir-se, gozar das regalias e do seu comodismo de "bibelot", de lulu número 1, prisioneira nas gaiolas douradas das avenidas elegantes, sempre a mesma escrava, odalisca e cortesã. 
Adormecida dentro dos trapos
A alma feminina jaz adormecida dentro dos trapos, das jóias, do império da moda, – a eterna sultana desse harém de civilizados que ainda compram, vendem, exploram, seduzem, abandonam por imprestável a mesma mulher, cuja posse exclusiva consiste a sua preocupação única. É deprimente a situação da mulher superior, neste meio de cafetismo social, em que os homens não sabem olhar uma mulher senão desrespeitando-a.

E para quê enumerar essas associações atrasadas do feminismo de caridades?

Sem dúvida é doloroso perscrutar as misérias dos famintos, da nudez, dos cortiços.

Mas, não se trata de esverrumar a causa da chaga sangrenta da miséria, mesmo do coração da opulência, ao lado da ociosidade que se diverte cinicamente, depois de atirar uns níqueis para os esfaimados, níqueis roubados ao trabalho árduo dos explorados do salário. 
Divertimentos à custa da dor 
Há apenas a preocupação de se jogar migalha na boca escancarada da fome, talvez para que nos deixem em paz... E, divertir-se a custa da dor, da amargura, da fome, é insultar o sofrimento.

E a miséria está de tal modo humilhada, deprimida, que nem forças tem para devolver, orgulhosamente, os restos que se lhe atiram através dos esplendores dos salões elegantes, por entre as pontas dos dedos enluvados para que não volte um salpico das calçadas a enlamear-lhes as mãos dadivosas. Não houvesse ociosos fartos, degenerados pelo tédio e pelos vícios elegantes, não houvesse a exploração do homem pelo homem, não houvesse a exploração da mulher pelo homem, e certo não seria "necessária" a prostituição, essa perversidade inominável em nome da virtude.

A caridade é "a janela da consciência", aberta para a exploração diurna e noturna do proletariado nas oficinas, nas fábricas e do camponês, do colono na agricultura. Para que a elegância brilhe, para que triunfe o mundanismo, para que os "cabarets" e os "cassinos chics" regorgitem de ociosos – é preciso que o colono, campônio e o operário de ambos os sexos seja triturado, dobrado, esmagado nas oficinas, na lavoura, nas fábricas, dia após dia, sem tréguas, sem nenhum direito a não ser o direito ao trabalho obrigatório. 
As várias superstições 
É a escravidão moderna do salário para matar a fome e cobrir a nudez dos filhos, também cedo destinados à exploração torpe e miserável do parasitismo social, incansável na sua faina, de acumular bens para gozar à custa do suor exaustivo das máquinas de trabalho, dos animais de tiro, do proletariado mundial. Devemos à superstição governamental, à superstição religiosa sectarista, à superstição patriótica, à superstição nacionalista, à superstição do progresso material, à ganância de uns e ao servilismo da maioria – o predomínio desta civilização de duas classes sociais: a dos ricos e a dos pobres.

A humanidade custará a compreender que a vida social poderia desdobrar-se num ambiente de solidariedade, de auxílio mútuo, sem amos nem escravos, sem protetores e protegidos, sem representações parlamentares em mediocracias diplomadas... 
Religiões - instrumentos de explorações dos incautos 
Levará ainda tantos séculos a perceber que as religiões organizadas, política e economicamente, não são senão instrumentos de exploração dos ignorantes, dos desfibrados, dos ambiciosos, dos moluscos, dos que carecem de espinha dorsal... Ninguém cresce na sua individualidade através da consciência ou, talvez, da inconsciência de outrém. Não é demais repetir que a atual organização social baseia-se na ignorância de uns, no servilismo da maioria, na astúcia de outros, no comodismo de muitos, na exploração dos espertos, na felicidade dos "proxenetas" e "souteneur", desse cafetismo, desse regime de concorrência, em que se compra e vende tudo, inclusive o Amor e a Consciência – as mais altas manifestações do que é nobre e belo e grande, do que tumultua na vibração interior da nossa vida profunda. 
Representação parlamentar: circo de cavalinhos 
Sentimos que as mentalidades de "elite" ultrapassaram de há muito a moral atual que tenta acorrentar ainda as aspirações humanas libertárias. Tudo faliu: a igreja, o parlamentarismo, a academia, a instituição legal do casamento, o ensino universitário, o patriotismo. Pois bem: é agora que a mulher vem reivindicar o direito do voto – quando a representação parlamentar é circo de cavalinhos, o sufrágio universal uma mentira. A mulher, essa energia latente formidável que vem despertando para a atividade social, já foi enlaçada pelo passado reacionário – para dispersar todas as suas forças na corrente das "verdades mortas". 
Feminismo de votos e feminismo de caridades 
É a razão por que não posso aceitar nem o feminismo de votos e muito menos o feminismo de caridades. E enquanto isso a mulher se esquece de reivindicar o direito de ser dona de seu próprio corpo, o direito da posse de si mesma. Sou "indesejável", estou com os individualistas livres, os que sonham mais alto, uma sociedade onde haja pão para todas as bocas, onde se aproveitem todas as energias humanas, onde se possa cantar um hino à alegria de viver na expansão de todas as forças interiores, num sentido mais alto – para uma limitação cada vez mais ampla da sociedade sobre o indivíduo. Que representa uma "creche", um hospital ou o direito de voto ante a vastidão dos nossos sonhos de redenção humana pela própria humanidade? É subir mais alto o coração e o cérebro, ver horizontes mais dilatados -além do sectarismo religioso ou da superstição social governamental. Isso é feminismo? Dêem o nome que quiserem, pouco importa: o que esse feminismo (não me agrada a expressão tão estreita para ideal tão amplo) reivindica é o "Direito Humano", o Direito Individual, acima de qualquer outro direito, além dos direitos limitados ao parlamentarismo, além dos direitos de classe.
Maria Lacerda de Moura


Revista Utopia # 9
Fonte: http://www.nodo50.org/insurgentes/textos/mulher/10feminismocaridade.htm


sábado, 7 de março de 2015

Ciclo identidade perdida

Período: 20/12/14 - 07/03/15




Ela tinha me dito que eu sempre fui mais corajosa. Olha, não sei muito bem... mas acho que eu sempre fui mais persistente - o que traz coisas boas e coisas ruins, rs. A coisa boa acho que é capacidade de concretização que isso proporciona. A coisa ruim é não saber a hora de reconhecer que não vai dar certo. Engraçado que a questão do copo meio cheio ou meio vazio é latente, rsrs. Porque aí você começa a achar que se tudo depende de como encaramos as coisas, se as pessoas visionam uma coisa equivalente a ser concretizada, tudo parece ser perfeitamente possível.

Sempre gostei de saber como as coisas funcionam. Acho que esse tem sido o meu jeito de encarar o mundo; desmistificar. Veja, com as pessoas isso é um problema muito evidente à sua própria anunciação: as pessoas não funcionam como as coisas. As pessoas são equações complexas. Mas também estão inseridas numa estrutura.

Então acaba sendo simplista demais reduzir ou limitar a análise a isso. Claro, não deixamos de reconhecer o valor que essas tipificações trazem ao nos proporcionar alguma coisa além do desconhecido pra gente olhar, rs. (Estou me segurando pra não contar que estou pensando aqui na minha simpatia por Durkheim e Lévi-Strauss - que o povo das sociais odeia porque acha que é muito difícil / muito chato). Na verdade é simples até demais, por isso deixa a desejar, mas é um ótimo ponto de partida a tal da esquematização, por mais que ela perca em detalhes.

Beleza, próximo nível do estudo.
Teste das hipóteses iniciais e observação. Você vai tentando entender em que medida a pessoa se afasta e se aproxima daquilo. Princípio de mindfuck: você, observador, precisa dosar a sua interpretação do mundo a partir da construção maluca que é você. Na antropologia mais moderninha é uma questão ligada à autoridade do discurso: quem fala e de onde essa pessoa fala interfere na sua interpretação e no seu julgamento sobre o que está tentando descobrir.



Você, nessa perspectiva cientificista da coisa, que envolve uns testes e paciência para esperar os resultados, tá lá, tentando interferir o menos possível no que tá tentando entender. E esse processo é realmente mais tranquilo quando você sai de um ponto de partida que é praticamente inquestionável; o observador (inquestionável), que não podemos negar a existência mais, é familiar, é totalmente conhecido. Totalmente sob controle. Você tem os materiais e os métodos necessários e sabe qual o objetivo final do estudo! Do que mais você precisa? Mão na massa!

Você acha que se conhecendo muito bem vai ter todo o cuidado de interferir o mínimo possível na situação toda. Autocontrole é empoderador. Conhecimento e habilidade também. Aí o mindfuck se manifesta:
 você começa a se questionar e tudo parece muito frágil. Inclusive você. Às vezes você precisa se lembrar que você é forte, às vezes precisa lembrar que é fraco. Aí, fudeu, você nem sabe do que é que vc deveria estar se lembrando, porque tá num campo totalmente desconhecido em que os seus parâmetros não fazem o menor sentido.

Atordoado com essas confusões, mas tentando manter a calma, você começa a se questionar sobre se vale a pena continuar fazendo o que você se propôs a fazer, haha. Você  considera que: (1) partiu de um ponto que é altamente questionável, (2) entendeu que o plano de passar por ali sem deixar rastros falhou - porque a sua existência e permanência no tempo e no espaço são inegáveis, (3) o propósito da coisa toda parece ter se perdido porque as condições mudaram e continuam mudando o tempo todo, (4) sua sensibilidade está amortecida mediante estímulos contínuos. Mindfuck nível hard. Abortar a missão ou se permitir a experiência?

Monitoramento dos sintomas e efeitos fisiológicos: Quando o coração bombeia muito sangue, a temperatura do corpo aumenta. A respiração fica ofegante. O álcool afina o sangue e você está essa bomba de adrenalina, tentando manter o controle da sua mente, que tá acelerando o seu corpo. Aí vem a morfina interna (endorfina) quase que como uma ação da brigada de incêndio extremamente eficiente. Sensação de bem-estar, estresse inibido.

Monitoramento dos sintomas e efeitos metafísicos: Não adianta resolver os sintomas do seu corpo com a sua mente travada. Não adiante querer resolver os problemas da sua mente com o corpo travado. Não adianta também não querer resolver.

Sobre a identidade perdida: Pedi 2a via, Poupatempo enrolou, fui viajar e peguei assim que pude. Meu nome mudou. Entendi metafisicamente também, como o lance da pulseira. Ah é, também muita coisa só fez sentido depois que assisti ao filme "Simplesmente Alice" do Woody Allen, recentemente, rs.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Os pontos

As utopias... bom, sobre as utopias eu prefiro ouvir um pouco:

"A utopia é um caminho. É como uma luz no horizonte que nos ajuda a percorrer esse caminho, e eu diria: que caminho longo... Porém, é um caminho a ser feito. Não podemos esquecer dela, mas a vida concreta não é utopia, é luta. Não devemos substituir a luta tendo como consolo ser fiel à utopia, porque, senão, terminamos sendo charlatões. "

Entrevista com Mujica: http://www.brasildefato.com.br/node/31479

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Mas sobre o feminismo e a filosofia....
Talvez eu esteja cansada de falar.

https://www.youtube.com/watch?v=xsE_TI7Cdhc

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