Falei para ele sobre como vamos adquirindo trejeitos das pessoas que admiramos, com naturalidade. Apesar de ter dito que a figura da musa deve morrer - por questões muito particulares da intersecção entre a arte e o patriarcado - acredito mesmo no papel da inspiração. Na dinâmica, falei sobre o papel da didática, da empatia e da criação de agentes de mudança ativos. Não passarão, eu passarinho. Me sinto uma versão romântica, "blowing in the wind", semeando por aí. A minha trajetória pessoal me fez apoiar e admirar quem tem força e vontade pra mudar. Muito embora eu tenha sido contraponto, porque também admiro e persigo disciplina e persistência. Preciso perder o medo de voar.