sexta-feira, 12 de junho de 2015

Overthinking, over/underfeeling & finding peace


1 - "(...) monogamia não existe, se esforçar nela, é se esforçar em aceitar uma mentira."

É. Acho que poderia me esforçar na monogamia, de qualquer forma, mas isso não daria certo porque não gosto de mentiras. Mesmo aquelas que a gente conta ou sustenta pra não machucar alguém.

Acho que posso ter pensado a respeito do formato do companheirismo, das afinidades que também são importantes, mas... se não dá pra ser honesto e não dá pra compartilhar a mesma visão do amor, acho difícil. Aliás, aquilo que falei sobre as bandeiras é realmente muito importante: alguém que possa compreender e respeitar minhas bandeiras. Acrescentar outras é legal, mas não partilhar das minhas vai ser mais complicado.

Dúvidas honestas: essa linha de idéias tende pro looping do apaixonamento por si mesmo? Será muito restritivo?

2 - "Fácil amar a idéia que criamos do nosso parceiro, verdadeiro é amá-lo por completo".

É, acho que entendi como isso funciona. Não sei em que medida somos responsáveis por manter uma imagem, que, a princípio funciona como sedução, ponto de paixão e em que medida o outro ser humano se apega a isso por desinteresse de abraçar o real por completo. E, assim sendo, nesse segundo ponto, estaria esse ser humano apenas sendo ingênuo em sua concepção de outro ser humano? Ou será que avaliou racionalmente e percebeu de fato que aquele conjunto não lhe interessa?

3 - "Querendo, mentalizamos; mentalizamos, agimos; agindo, atraímos; e atraindo, realizamos." Sinal Verde, Francisco Cândido Xavier

Olha. Eu costumo ficar muito incomodada com o ~papo místico, toda a vibe dos ~namastezinho gente boa, como diria um amigo, haha. O que eu posso dizer é que nem sempre o querer gera uma ação de acordo com ele. E é essa a foda (que não é a gostosa) na real. Agora eu não sei a que regras o maldito querer opera. Acho que ninguém sabe... se as pulsões e a mente humana estivessem completamente desvendadas a Psicologia não seria um campo de saber com tanto destaque e nem com tanta procura.

Então, pra terminar (não que seja essa a conclusão), declaro um objetivo importante, ainda não declarado (aqui): evitar a contradição. Porque isso realmente bagunça a gente e bagunça os outros. Acho que podemos dizer que isso é, em partes, ser honesto com você mesmo, e, portanto, deve trazer algum tipo de paz interior.

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...porque os punks também amam.

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