Tento viver a economia do melhor tempo perante o que entendi como necessidade ou como desejo. Quando digo que quero ou não quero gastar meu tempo - e existe o benefício da escolha - não gostaria que gerasse desentendimentos. Apenas prezo para que possamos passar o melhor tempo, necessária ou desnecessariamente.
Por isso, quando alguém me disser, daqui em diante, que eu não preciso fazer alguma coisa, resolvi que prestarei muita atenção. Desejo estar mais aberta para ouvir isso. A nossa vaidade fica fortemente afetada quando há questionamento sobre as nossas avaliações. E é preciso se dosar a aflição do auto-questionamento e da auto-crítica para que a linha bamba das certezas sobre a qual nos equilibramos não deixe de ser nossa trilha. No entanto, não há situação que não valha a pena de ser revista, ainda que se chegue à mesma conclusão.
Existe algo de muito valoroso no recado da teoria da relatividade sobre a percepção sobre o tempo e o espaço. Podemos resumir em custo-benefício, né? Quanto que me custa e quanto que me beneficia. A curto, médio e longo prazo (o tempo nunca deixa de ser parâmetro). A perspectiva utilitarista do livre-arbítrio combinada com a reciprocidade dos laços não obrigatórios: o quanto que sou e me é útil, o quanto que proporciono e me é prazeroso.
Disse para ela e reitero, para conveniente ou inconveniente divagação: o fato de você querer encher o copo não significa que ele esteja vazio.
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I say, and when it drops, oh you're gonna feel it
Oh, that you were doing wrong
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