terça-feira, 27 de outubro de 2015

Traps

The arrogant
The vain
The proud
The smart

The pure
The pervert
The crazy

The needy
The cold
The cool
The strategist
The sensitive
The kind

The brave
The fearful
The honest
The liar
The confused
The accured
The experienced
The creative
The bored
The active
The angry
The scary

The understanding
The careful

The dreamer

[All my head, figuring you out. I wonder which one will get you first.]

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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

"Pode confiar"



Encanto
Harmônico
Fina sintonia
Levemente descompassado pela falta de ensaio
(O suficiente para a prática se tornar desejosa)

Sereno
Suave
Festivo
Fantasia de brincadeira e realiza seriamente
(O ímpeto é criativo e a concretude é sensível)

Cru
Cozido
Sabor
Intenso, conforto, experiência e bom trato
(E estamos partilhando uma brisa boa aí)

terça-feira, 13 de outubro de 2015

...and time flows on.



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As dores, a raiva, a frustração. No meio disso, o desafio de lidar com os traumas.
A autoafirmação e as tentativas de levantada, de retomada dos pedaços de você mesma que ficaram estilhaçados pela idéia de futuro destruída, pela utopia posta em xeque, pela identidade do presente - que não pode ser a mesma do passado, nem a do futuro, conseqüentemente.

A busca pelas raízes, como ponto de apoio. E o entendimento de que não houve exatamente privação; você sempre esteve no comando, levando o que serve e descartando o que não serve. Priorização, né? Não duvido mais da minha capacidade de julgar o que é importante e urgente. Mesmo identificando o problema do apego. Entendi também que não posso deixar as inseguranças tomarem o espaço das possibilidades de desenvolvimento, de experimentação e de experiência. Cinco segundos de coragem, me disseram. E, ainda que a dominação também seja algo que se desdobre em repulsa, por ser assim, extremamente sedutora, interessante e viciante, não é gostoso se sentir refém. Ainda que seja detestável, do ponto de vista moral, a idéia de se prender alguém, é mais aterrorizador ainda se sentir presa.


O contra-ataque do mundo, exigindo que você seja, que fosse ou tivesse sido, mais forte, mais aberta e mais sábia, mais sagaz. Depois jogando na sua cara que você não pôde ser, ainda que quisesse. Te tirando de fraca, de frouxa, de trouxa. Te convencendo de que o jeito é honrar o fardo - firme, forte e cafajeste. Lidar com a fraqueza e com a necessidade de se colocar como variável mais importante na equação das suas decisões. O incremento dos valores e da conduta, a partir do que é considerado importante e admirável. O contra-peso daquilo que não é.

A mágoa e suas estratégias de defesa, ou de ataque - a luta pela autopreservação.
A racionalidade tentando bater forte vs. a paranóia enlouquecendo e turvando a visão.
O medo e suas barreiras - aquele tipo que pode matar o coração. A culpa. O osso que não se quer largar. As desculpas pra você mesma. A busca pelo conforto, a indefinição dos planos vs. a audácia e a iminência inegável dos desejos. Relutância. As armadilhas psicológicas. Autocontrole e autodominação. Resistência e convicção. Fuga e violência. Se proteger e ter cuidado com o que machuca, provoca, irrita; toca na ferida. Apesar da minha cicatrização ser boa. Apesar de entender que o rancor e a mágoa me afetam e me congestionam, mais do que aquilo ou aqueles que os causaram.

E, por fim, as lições. O encanto do Snoopy. A gente tem sempre o que aprender e o que ensinar pros outros. A ordem do mundo é demasiadamente metafórica, às vezes. Queria contar pra ele que uma das pixações do meu caminho foi apagada. Ainda tem a outra, mas talvez eu não devesse me apegar a ela mesmo. Não entendo porque elas apareceram. Às vezes os enigmas me pegam. Mas, como minha mãe sempre me dizia, tudo a seu tempo. E o que meu pai me dizia serve também, quanto ao momento em que uma porta se fecha, outras acabarem se abrindo. Às vezes o universo nos manda presentes. Às vezes parecem ter vindo sob medida, sob encomenda. 

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Meu pai sempre me dizia, meu filho tome cuidado
Quando eu penso no futuro, não esqueço o meu passado

Desilusão, desilusão
Danço eu dança você
Na dança da solidão

Quando vem a madrugada, meu pensamento vagueia
Corro os dedos na viola, contemplando a lua cheia
Apesar de tudo, existe uma fonte de água pura

Quem beber daquela água não terá mais amargura

Dança da Solidão - Paulinho da Viola