Das brisas várias, do que se esconde e do que se demonstra, fica a folha desgastada, com rasuras de uma goma que passou pra apagá-la. Confesso: há impulsos em mim que já não suportam a contenção. Espero que isso não assuste.
Das dores e das delícias de cada um ser o que se é, imagino que a gente possa confiar mesmo nas demonstrações práticas e nas ações efetivas. Melhor a dor da espontaneidade do que o enjoo do veneno - e ele vem, como estratégia de defesa, ainda que se disfarce de ataque.
Sobre aquela sobremesa, não se preocupe: estou bem alimentada. Há espaço para manifestação de doçuras diversas. Sobre os rodeios, vamos tomar cuidado para não ficarmos tontos. E o cuidado faz as sementes germinarem. É a vida que se recicla e energia que se transforma.
A transformação das energias é uma das coisas mais fascinantes :)
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