quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

O que acontece quando você não me deseja boa noite


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Sem meio-termos: muitos sonhos. Fazia tempo que não me apareciam assim, malucos, mexendo comigo no dia seguinte. Alguns me trouxeram resoluções importantes recentemente e eu costumo prestar atenção neles. Também costumo contar pras pessoas quando sonho com elas, mas, no sonho de ontem pra hoje, como foi com ela, não vou contar. Não deixo de me impressionar com o fato de que o menor ponto que me toca que vem dela não passa batido. Não deixo de me impressionar também com a ordem das coisas, com o contratempo e com a disritmia.

Acho que devo estar saindo do estado sedativo que vinha sentindo à tempos. É, deve ser. Querer ir para chuva se molhar, tals. Deve ser o "querer" que talvez eu tenha permitido aflorar, com menos medo de me machucar e de machucar você, sem querer. Espero que não para preencher vazios. Espero que copos meio cheios a serem compartilhados num bom brinde às coisas bacanas e não copos vazios a serem preenchidos por líquidos azedos. (Ou, ainda, um copo meio vazio a ser furtado e consumido por alguém com sede).

Aquele breve intervalo de cura da última surra que normalmente a gente sente antes de voltar a se anestesiar pela dor da vida, haha. Credo, que pessimista. Mas...deve ter um tanto de verdade. Estamos aí, na atividade. Um pouco injuriada dessas coisas de "meio farsa e meio fraude".



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