quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Where the wise woman went?



Sete cachoeiras depois, estamos aqui, novamente.

Pensando sobre o amor que não existe em SP (que tanto cantamos pelos lados de lá). Alguma coisa sobre aquelas pedras empilhadas criando pontos de equilíbrio & pontos de energia me deixou inspirada. As pedras escaladas, o uso do corpo e da mente planejando cada movimento: força, determinação e menos medo. Firmeza. Horizonte. Água de beber, de nadar, de mergulhar.

Aprender com D. Encrenca também. Confiar no aprendizado dela; ver como as suas convicções moldaram seu caminho. Mostrar que somos mais parecidas do que ela pensa, que sou menos indisposta do que tenho parecido. Que a quero bem, apesar de tudo que possa haver ou ter havido de desentendimento entre nós.

E a música... lembrando do que RF me disse um dia: "Música, Natalia, acho que é a coisa mais importante do mundo.". É muito importante. Fazer e dançar; deixar-se envolver, misturar, criar, fazer versão. Sozinha e com as pessoas. Com as pessoas é um enlace mágico. Tem a ver com sintonia, com brincadeira... é uma interação interessantíssima.

(Sim, me arrependo de ter construído mais essa barreira com você.).

Fechada para balanço ainda, no entanto, apesar de me sentir menos fugitiva. Sonhei com ela e foi tranquilo. Pensei nele e não quis pensar. Escrevi desabafo bagunçado e com um tanto de ofensa gratuita. Talvez quisesse provocar alguma resposta explosiva, assim, infantilmente. Talvez eu esteja chegando em algum lugar com esses pensamentos. Tavez estivesse na vibe do "Tire o seu sorriso do caminho, que eu quero passar com a minha dor. Hoje pra você eu sou espinho...espinho não machuca flor", rs.
Raw. Não gosto de machucar ninguém, nem a mim mesma.

É tipo o episódio da primeira série e tantos outros episódios. Toda vez que o amiguinho se apaixonava eu sentia raiva. Como se tudo estivesse agora estragado, como se fosse uma maldição que me assolava, rs. Não queria ser tratada diferente dos outros "brothers", não queria sentir nada; nunca por eles. Não é à toa que tudo sempre pareceu tão diferente com ela - e tão particular. E assim tem sido: toda vez que a ternura não me deixa endurecer, sinto muita raiva.

Cantamos muito essa dor bruta do Johnny Cash:




I hurt myself today
To see if I still feel
I focus on the pain
The only thing that's real


The needle tears a hole
The old familiar sting
Try to kill it all away
But I remember everything

What have I become, my sweetest friend?
Everyone I know goes away
In the end

And you could have it all
My empire of dirt
I will let you down
I will make you hurt

I wear this crown of thorns
Upon my liar's chair
Full of broken thoughts
I cannot repair

Beneath the stains of time
The feelings disappear
You are someone else
I am still right here

What have I become, my sweetest friend?
Everyone I know goes away
In the end

And you could have it all
My empire of dirt
I will let you down
I will make you hurt

If I could start again
A million miles away
I would keep myself
I would find a way



Hurt - Johnny Cash


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I propose a toast to my self control. To our self control. You will know what to do when the wise woman returns.

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