Significa voltar ao estado normal, e é um termo oriundo do latim resiliens. É a capacidade de voltar ao seu estado natural, principalmente após alguma situação crítica e fora do comum.
Resiliência Ambiental: A aptidão de um determinado sistema que lhe permite recuperar o equilíbrio depois de ter sofrido uma perturbação. Este conceito remete para a capacidade de restauração de um sistema. A noção de resiliência ambiental ficou conhecida a partir de 1970, graças ao trabalho do famoso ecologista canadiano C. S. Holling.
Resiliência na Psicologia: A capacidade de uma pessoa lidar com seus próprios problemas, vencer obstáculos e não ceder à pressão, seja qual for a situação. A teoria diz que resiliência é a possibilidade do indivíduo de tomar uma decisão quando tem a chance de tomar uma atitude que é correta, e ao mesmo tempo tem medo do que isso possa ocasionar. A resiliência demonstra se uma pessoa sabe ou não funcionar bem sob pressão.
Resiliência na Física: A propriedade dos materiais que acumulam energias, quando são submetidos a situações de estresse, como rupturas. Esses materiais, logo após um momento de tensão, podem ou não ser danificado, e caso seja, se ele terá a capacidade de voltar ao normal. Consiste na resistência que os materiais apresentam quando são expostos a um choque ou percussão. É medida em quilogrâmetros por centímetro quadrado (kgm/cm2) através do instrumento conhecido como pêndulo Charpy, no qual uma massa pesada cai sobre uma proveta de dimensões padronizadas, o que provoca a sua ruptura e a energia absorvida é registrada.
Resiliência na Administração: Faz parte dos processos de gestão de mudanças. Para as pessoas que trabalham nas organizações, elas devem ter um grande equilíbrio emocional, principalmente, para saber lidar com os problemas relacionados com o trabalho, quando as situações não ocorrem como elas esperavam. Além disso, a resiliência diz respeito à capacidade de tomar medidas que minimizam os problemas que surgem no contexto laboral.
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Dicionários à parte, é bom procurar o caminho da resiliência. Shit happens. E outra, também não adianta ficar só dentro do quadrado do controle, porque o imprevisível sempre vai atrapalhar seus planos e é melhor você aprender a lidar com isso, ainda que as probabilidades sejam baixas.
É bom se deixar surpreender, mas não é bom se deixar enganar, não é mesmo? Estar aberto às possibilidades do mundo não significa ausência de análise e crítica. Ou de precaução, cuidado. E as expectativas têm conversas inevitáveis com o sentido das ações. "Existe um abismo grande entre o que se fala e o que se faz", diz o BNegão.
Meu chefe dizia: pense, planeje e execute. Não que haja a necessidade de ser um processo individual, mas iniciativa e manutenção do plano acabam sendo sua responsabilidade mesmo. O ponto é que não completar esse processo é apenas desperdício de tempo e de energia. E acho que vale revisar e avaliar também, sempre.
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"You think like a whip on a horse's back
Stretched out to the limit you make it crack
Send that horse round and round the track (...)"