Seja bem-vindo, meu caro companheiro
Eis aqui minha melhor atuação
Perceba cá meu porto e nó marinheiro
Desejosas fugas, planejadas ou não
Da triste e deprimente realidade
O não-lugar, o mau estar, me falta ar
A solidão e o peso da minha verdade
Ainda que haja o que celebrar
São as cinzas em cinzas
E há sangue e carne nas brasas
O corpo padece
E não me agradece
A mente se cansa
Descalça
Alcança
Seu jeito
certeiro
de me parar
E não há tempo a perder
Tantos incêndios que apagar
A vida urge o dever
E para viver
Ser ou estar
Há que pagar
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