quinta-feira, 23 de abril de 2015
Wrestling people for peace
--
She'll eat you alive.
[Inspirações Denisianas, traduções e interpretações Natalísticas].
quarta-feira, 22 de abril de 2015
Global warming is not cool.
Lembrando aqui.
(...)
A: Well, as coisas são do jeito que têm que ser, né?
B: Acho que a pergunta é: Existe um jeito pras coisas serem?
A: Essa é uma puta de uma pergunta difícil. Você já se respondeu?
B:Sempre.E na maioria das vezes acabo optando pela resposta 'não existe'
mas as vezes aparece um 'sim' como resposta, hahaha.E ae, de boa?
A: É, dei uma assustada com a sua pergunta agora, ehuahuahua. Ocupando meus pensamentos sobre a situação de estar na geladeira =P. E tentando fechar relatório mensal, claro. Hoje fico até às 20hs e caí da cama umas 6hs.
Sobre estar na geladeira
Às vezes eu não sei até que ponto eu devo aceitar passivamente a ordem das coisas e até que ponto eu tenho direito de ficar puta com com elas. Quer dizer, a geladeira pode servir pra conservar, mas dá vontade de gritar "Me consuma ou me jogue fora - meu prazo de validade está para expirar".
Não acho que eu possa fazer isso... aliás, a maior lição pra quem gosta de brincar de conspiração com o universo é entender que as coisas não vão ser sempre como eu quero. As coisas podem dar muito certo ou podem dar muito errado.
"Que eu não mando no querer, aliás é o querer que quer me governar (...)".
É. Duro não mandar no querer. Penso nele como uma criança mimada que só vê seu tempo de prazer.
"Não há ninguém capaz
de ser isso que você quer
vencer a luta vã
e ser o campeão
Pois se é no não que se descobre de verdade
o que te sobra além das coisas casuais
me diz se assim está em paz
achando que sofrer é amar demais"
Tempos. Não gosto deles. Tenho que lidar com muita merda que, quando eu não tinha tempo, simplesmente não existia, porque não se era possível ver.
"Que o nó que emperra e barra a vida à vera
É o mesmo que nos ata um ao outro em comunhão"
Minha vontade de ir, sozinha ou acompanhada, não passou. Talvez eu precise ir sozinha, talvez eu só diga isso porque não estou gostando de ficar sozinha. Enfim, o que é que me sobra, além das coisas casuais?
Entre o impasse, o escândalo e a tragédia: geladeira. Talvez impasse. Irritante inércia, hipnótico status quo. Talvez não passe. Aquela voz me dizendo: "Be cool."
B: Acordei as 7 hj não vou conseguir manter a conversa em prosa poética. Você gostaria de elucidar as coisas de forma mais concreta? Ou quer falar sobre outras coisas? ahahha
A: Por favor, tome as rédeas da conversa.
--
"A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa."
Karl Marx MARX, K., Dezoito Brumário de Louis Bonaparte, 1852.
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Por que o controle remoto sempre some quando a gente quer mudar de canal? Dane-se, não tem nada de bom passando na TV, mesmo.
(...)
A: Well, as coisas são do jeito que têm que ser, né?
B: Acho que a pergunta é: Existe um jeito pras coisas serem?
A: Essa é uma puta de uma pergunta difícil. Você já se respondeu?
B:Sempre.E na maioria das vezes acabo optando pela resposta 'não existe'
mas as vezes aparece um 'sim' como resposta, hahaha.E ae, de boa?
A: É, dei uma assustada com a sua pergunta agora, ehuahuahua. Ocupando meus pensamentos sobre a situação de estar na geladeira =P. E tentando fechar relatório mensal, claro. Hoje fico até às 20hs e caí da cama umas 6hs.
Sobre estar na geladeira
Às vezes eu não sei até que ponto eu devo aceitar passivamente a ordem das coisas e até que ponto eu tenho direito de ficar puta com com elas. Quer dizer, a geladeira pode servir pra conservar, mas dá vontade de gritar "Me consuma ou me jogue fora - meu prazo de validade está para expirar".
Não acho que eu possa fazer isso... aliás, a maior lição pra quem gosta de brincar de conspiração com o universo é entender que as coisas não vão ser sempre como eu quero. As coisas podem dar muito certo ou podem dar muito errado.
"Que eu não mando no querer, aliás é o querer que quer me governar (...)".
É. Duro não mandar no querer. Penso nele como uma criança mimada que só vê seu tempo de prazer.
"Não há ninguém capaz
de ser isso que você quer
vencer a luta vã
e ser o campeão
Pois se é no não que se descobre de verdade
o que te sobra além das coisas casuais
me diz se assim está em paz
achando que sofrer é amar demais"
Tempos. Não gosto deles. Tenho que lidar com muita merda que, quando eu não tinha tempo, simplesmente não existia, porque não se era possível ver.
"Que o nó que emperra e barra a vida à vera
É o mesmo que nos ata um ao outro em comunhão"
Minha vontade de ir, sozinha ou acompanhada, não passou. Talvez eu precise ir sozinha, talvez eu só diga isso porque não estou gostando de ficar sozinha. Enfim, o que é que me sobra, além das coisas casuais?
Entre o impasse, o escândalo e a tragédia: geladeira. Talvez impasse. Irritante inércia, hipnótico status quo. Talvez não passe. Aquela voz me dizendo: "Be cool."
B: Acordei as 7 hj não vou conseguir manter a conversa em prosa poética. Você gostaria de elucidar as coisas de forma mais concreta? Ou quer falar sobre outras coisas? ahahha
A: Por favor, tome as rédeas da conversa.
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"A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa."
Karl Marx MARX, K., Dezoito Brumário de Louis Bonaparte, 1852.
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Por que o controle remoto sempre some quando a gente quer mudar de canal? Dane-se, não tem nada de bom passando na TV, mesmo.
segunda-feira, 20 de abril de 2015
Do vício de ser incendiária
Por um instante, pensei em colocar fogo em tudo, novamente. Assumir o controle da porra toda e disposta a transformar matéria em cinzas, sem possibilidade de reversão. A gente sabe bem como funciona essa coisa de triângulo do fogo e reações em cadeia. O álcool é simplesmente um dos combustíveis mais comuns, o oxigênio tá aí e a gente só precisa(ria) de uma fonte de ignição. Razões para queimar, a gente já pode até ter elencado algumas. Mas... not all the sparks will make the fire catch.
Quer dizer, a gente também sabe bem que o subconsciente às vezes nos ajuda e às vezes nos sabota; a gente só não sabe muito bem até que ponto somos muito trouxas ou muito filhas da puta.
Sugestão de configuração dos elementos para controlar o risco do incêndio: o álcool a gente bebe e o fósforo a gente usa pra acender um baseado e pensar sobre essa parada de médico e de monstro.
The resistance of a strong willed man's in ashes
You and me are gasoline and matches
[Às vezes é bom pôr a mão no fogo pra lembrar que queima.]
Quer dizer, a gente também sabe bem que o subconsciente às vezes nos ajuda e às vezes nos sabota; a gente só não sabe muito bem até que ponto somos muito trouxas ou muito filhas da puta.
Sugestão de configuração dos elementos para controlar o risco do incêndio: o álcool a gente bebe e o fósforo a gente usa pra acender um baseado e pensar sobre essa parada de médico e de monstro.
The resistance of a strong willed man's in ashes
You and me are gasoline and matches
[Às vezes é bom pôr a mão no fogo pra lembrar que queima.]
sexta-feira, 3 de abril de 2015
Sobre o lugar da liberdade
1. "The day I died was the day I started to live. In my old life, I longed for someone to see what was special in me. You did, and for that, you'll always be in my heart. But what I really needed was for me to see it. And now I do. You're a good man, Tom. But you live in a world that has no place for someone like me. You see, sometimes I'm good. Oh, I'm very good. But sometimes I'm bad. But only as bad as I wanna be. Freedom is power. To live a life untamed and unafraid is the gift that I've been given, and so my journey begins." Catwoman movie (2004). Last line at the last scene.
Não que eu tenha gostado desse filme (e não que eu fique avaliando filmes de super-heróis ou afins). Mas me surpreendeu o fato do filme ser de 2004 e me vir à mente uma citação dele aleatoriamente numa conversa pensando sobre atitudes disciplinatórias. Pesquisando a citação direitinho, achei esse diálogo bacana também:
Catwoman: You like bad girls?
Tom Lone: Only if they like me back.
2. "Todo o homem tem em si um ditador e um anarquista." Paul Valéry
3. "Anarquia, este sonho de justiça e de amor entre os homens…” Errico Malatesta
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Declaro: aqui pulsa um coração anarquista, que preza pela emancipação humana. O desafio é o caminho dessa construção individual e coletiva.
Acredito que, entre o ditador e o anarquista está exatamente a medida em que essa "preza" é forçada a alguém que não a deseja - aqui também esbarramos naquele ponto sobre o perigo de se "vender ideologias". A liberdade tem muito mais a ver com uma conquista do que uma concessão (Princesa Isabel libertou os escravos: MY ASS). E, em se tratando de conquista, requere primeiro desejo, depois desígnio, por fim, design (toma forma).
Curiosamente, mas não tão por acaso, essas 3 palavrinhas fazem parte de origem da palavra "desenho". E curiosamente, mas não tão por acaso também, isso me faz lembrar do paradoxo d@ arqueir@, especialmente depois que me chamaram a atenção sobre o arco e a flecha serem elementos encontrados em praticamente todos os povos da antiguidade. O que isso quer dizer, afinal? Me parece pontuar algo intrínseco ao ser humano: a elaboração e o uso de estratégias para atingir objetivos diversos, sejam de defesa, sejam de conquista.
Estou contigo, mulher-gato, na construção de um caminho de liberdade empoderadora (e é claro que isso vindo de uma mulher é muito mais interessante), menos medo e correndo da domesticação... pelo menos naquele sentido em que a domesticação se caracteriza enquanto a prisão, a falta de equilíbrio entre a vida de um tomada pela necessidade de suprir carências do outro. As relações libertárias podem envolver sim a dominação em termos foucaultianos, desde que busquem valorizar a emancipação mental e física. No fundo, além do anarquista e do ditador, mora um contratualista em mim: se é de total ciência e comum acordo, estão valendo as regras desse jogo.
Sobre aquela utopia, que eu disse que era minha e que eu colocaria onde eu bem entendesse: ela tem muito a ver com o lugar da liberdade na minha vida. Sim, a liberdade é empoderadora... e castradora, ao mesmo tempo. Como já pontuei algumas vezes, acredito que toda liberdade deve ser condicionada para ser aplicável à realidade. Isso quer dizer que só é possível se ser livre dentro de um conjunto de condições. Que liberdade seria essa que me privaria do meu desejo de me prender ou de me soltar?
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F - "(...) o bonde já passou... não continue no ponto esperando ele passar."
Sempre gostei de andar à pé :).
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