segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Nota de abertura

Eu me rendi.
Anos depois, fiz um diário de bordo.
Não vou admitir para ninguém. Ou melhor, quase ninguém. Talvez para aquelxs que partiham seus devaneios comigo, já há algum tempo.

Minha mais honesta motivação: controle de danos.
O propulsor da coisa toda: fuga da realidade.

Eu disse "fuga"? Relutância, melhor dizendo.
De tanto relutar, nem se tem (leia-se "nem se quer ter") notícias do que é e que eu não gosto que seja. Desgosto, repulsa. O que um dia atraiu, hoje repele. Mudança de campo magnético? Como isso funciona, afinal? Enfim, por aqui a bagunça continua. Emocional no gráfico de seno e cosseno, só que mais espaçado.

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"Life is a tale told by an idiot, full of sound and fury, signifying nothing." Citação do Shakespeare, em MacBeth, no filme "You will meet a tall dark stranger" do Woody Allen.

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Aqui jaz um sonho de efetivação de uma utopia e uma personalidade narcísica que se perdeu numa canção de quase-amor. O que será que vem depois de uma quase-utopia e de um quase-amor? 







2 comentários:

  1. que seja longo... gosto de apreciar itinerários alheios, a continuidade, os altos e baixos, uma história que o idiota conta pouco a pouco.

    (vermelho doi o olho!)

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    1. :). Espero que te entretenha mais do que te entedie!

      Use colírio ou óculos escuros ;).

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