"Fever, where'd you run to?
Fever, where'd you run to?
Acting right is so routine
Fever, let me live a dream
Fever, I'm a slave to
No one misbehaved too
Fever, they're misunderstood
Wouldn't leave you if I could
Fever
Fever, 'cause I'm breaking
Fever got me aching
Fever why don't you explain?
Break it down again
Fever got me guilty
Just go ahead and kill me
Fever why don't you explain?
Break it down again
Fever, can you hear me?
Fever, can you hear me?
You shook me like I've never been
Now show me how to live again
Used to be a blessing
But fever's got me stressing
Realize I have been played
Fever, let me play the game
Fever
Fever, 'cause I'm breaking
Fever got me aching
Fever why don't you explain?
Break it down again
Fever got me guilty
Just go ahead and kill me
Fever why don't you explain?
Break it down again
Now if the cold pale light in your eyes
Reaches those horizon lines
You know not to leave her
Now if the cold pale light in your eyes
Reaches those horizon lines
You know not to leave her, fever"
Fever - The Black Keys
--
Febre: já me ocorreu antes. E sim, pensei nisso quando aconteceu com você.
Algumas pessoas procuram se apaixonar. O problema é que elas estão procurando mais se apaixonar do que enxergar o "objeto" de paixão. Poderia dizer a mesma coisa do amor. E eu acho que é um problema da língua portuguesa mesmo o fato de que a gente usa a mesma expressão pra duas coisas completamente diferentes, que são a paixão e o amor. (Adoraria entrar no Bauman agora, mas vou seguir por outro caminho, porque já falei dele muitas vezes quando chego nesse assunto). São tantos problemas!
Agora, o que a paixão e o amor têm de diferente é o tempo de desenvolvimento, essencialmente. Não que a paixão não possa vir à longo prazo; mas ela vem sem anúncio, não adianta tentar antecipar. A paixão é essa coisa que te pega despreparadx - quando a gente viu, já foi. É uma vontade que se quer aniquilar (droga, Bauman, você aparece mesmo eu não querendo te trazer à tona).
É... se o amor quer construir, a paixão quer destruir. E eu poderia muito bem dizer que "antes de você ser eu sou, eu sou amor, eu sou amor - da cabeça aos pés" e fazer sinal de hippie com os dedinhos, sorriso e olhinhos vermelhos, mas... experimentei um beijo que já foi mais quente esfriar e essa febre apareceu de novo, como que para me dedurar.
O que foi isso, afinal? Xeque? No fundo, esperando que seja xeque e não decepcionante e inesperada fuga - porque eu quero brincar mais.
[É. Acho que se você está me fazendo perguntar o que diabos está acontecendo, eu tenho que te dar os devidos créditos.]
Mas enfim, pensando aqui sobre as pessoas que surtam com medo de se apaixonarem: ou elas estão procurando muito se apaixonar, o que significa que você poderia muito bem ser uma árvore e a coisa toda rolaria do mesmo jeito, ou elas estão realmente gostando do que estão vendo. Para o primeiro caso, melhor correr. Desvia, que vem decepção bruta. Para o segundo caso, desconstrua sua imagem. Pode ser uma mistura das duas coisas também ou nenhuma delas; pode tudo.
Depois de uma quase-utopia e um quase-amor, ambos interrompidos, uma quase...paixão? Interrompida? Ah, essa vida decepcionante e difícil de "quases".
--
Estava na primeira série e era dia dos namorados. Do nada, ele me aparece com um presente! Na frente de todo mundo! Na hora tive muita raiva e chorei muito... o que eu fiz para que isso acontecesse comigo? Guardei dentro da gaveta de meias e não contei para ninguém.
Nenhum comentário:
Postar um comentário